Resumo.
Embora
a aprovação da lei 10.639/03 tenha acontecido há 11 anos, sobre a
obrigatoriedade nos estabelecimentos
de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, o ensino sobre a
História e Cultura Afro-Brasileira, ainda existem lacunas sobre a
inserção definitiva deste ensino, pois a falta de interesse do Ministério da
Educação em contratar especialistas na área da História da África ressaltando
que os livros didáticos, que estão sendo abordados somente superficialmente
quanto ao tema são sobre o continente africano. As melhoras ainda estão a
caminho, mas sem definições por parte das instituições que colaboram com os
projetos apresentados desde a aprovação da lei, o fundamento é mostrar que os
livros didáticos ainda estão defasados em relação ao continente africano além
de mostrar o baixo conhecimento dos profissionais da área da educação que distorcem os conteúdos apresentados nos livros.
ABSTRACT.
Although
the adoption of Law 10.639 / 03 happened 11 years ago, on compulsory in primary
schools and secondary schools, official and private, teaching about
Afro-Brazilian History and Culture, there are still gaps on the final insertion
of this teaching, for the lack of interest of the Ministry of Education to hire
experts in the field of African History points out that the textbooks, which
are being worked only superficially when the subject is on the African
continent. Improvements are still underway, but no definitions of institutions
that collaborate with the projects presented since the adoption of the law, the
foundation is to show that textbooks are still lagging the African continent as
well as show the low knowledge of the professionals for education issues that
distort the contents presented in the books.
Keywords: The teaching of history in Africa, textbooks.
Introdução.Todos os trabalhos a serem desenvolvidos neste tempo contemporâneo ainda visam o combate ao racismo, no entanto este combate deve ficar cada vez mais forte, suas indicações serão através de etapas educacionais, como projetos de pesquisas acadêmicas, introduzidas na formação do cidadão através de entidades educacionais públicas e privadas.Mesmo com o avanço das Leis elaboradas contra o racismo desde maio de 1888, anos finais da escravidão, o que se constata é que a melhor proposta para atingir tal problemática seria através do trabalho realizado em sala de aula pelos docentes, um trabalho educacional embasado pelas práticas pedagógicas propondo novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana.Por exemplo, os professores devem ressaltar em sala de aula a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africanas de acordo com a reforma da ¹Lei 10639/03.Neste artigo serão feitas comparações de livros didáticos utilizados como fonte de pesquisa que são de suma importância, por agregar conhecimentos antes e depois da aprovação da Lei 10639/03, dando ênfase neste projeto e não desmerecendo o trabalho dos autores dos livros indicados.Este artigo possui um gráfico que demonstra a verdadeira realidade do desconhecimento da verdadeira História da África.Muitos destes conhecimentos adquiridos no decorrer do curso Cultura Afro e Cultura Brasileira, com comentários de minha orientadora Doutora em História, Professora Rosân-gela Ferreira, foram divididos em dois tópicos que neste artigo melhorando a compreensão. As razões deste artigo não são de fácil compreensão, mas tem como objetivo mostrarque os livros didáticos são uma ótima ferramenta para moldar uma sociedade contemporânea.Ao longo deste artigo alguns autores como Pedro Santiago, Cerqueira e Aparecida, 2012 e COTRIM, 2002, irão afirmar que o livros didáticos ajudam a aprofundar os conhecimentos sobre a verdadeira História da África na sala de aula, mostrando também que já temos pesquisas que podem melhorar os livros didáticos neste tempo.¹ http://www.acordacultura.org.br/Sendo assim eu e minha orientadora Rosângela conversávamos sobre este projeto durante as aulas abrindo vários tópicos sobre tema abordado neste artigo, mas o mais importante destes assuntos, era que eles coincidiam, e por orientação realizei a leitura de livros indicados pela orientadora, cujos temas são muito próximos a este trabalho.1. A primeira orientação é a definição do artigo, ou seja, como elaborar este artigo e diferenciar dos já existentes. Isto já aconteceu, pois a maioria dos trabalhos não defendem os capítulos dos livros de história como especialistas, mas sim, como a Historia da África é dita nos livros, sem a ressignificação e valorização cultural das matrizes africanas que formam a diversidade cultural brasileira.2. A segunda orientação foi a minha defesa, que não está querendo dizer apenas neste artigo que os livros didáticos são somente superficiais, mas sim, que não abrangem mais profundamente a história da África. O correto é que sejam mais completos, supervisionados por pesquisadores com bagagem em História da África.Para elaborar este artigo, foram realizadas análises de livros didáticos utilizados nas escolas públicas e particulares, COTRIM, G. HISTÓRIA GLOBAL e Pedro Santiago, Cerqueira e Aparecida, 2012, e notei a semelhança entre eles, quando o tema da História da África é abordado é retratado com um olhar superficial, e de intolerância racial e não aborda realmente a cultura africana como cita a Lei 10.639. Essa alteração não se resume apenas a ser mais um mecanismo para combater a intolerância no ambiente escolar, mas visa formar futuros cidadãos com uma consciência de que a sociedade brasileira é multiétnica, culturalmente diversa e que foi formada sob a exploração brutal de africanos escravizados e a destruição de experiências societárias originárias (indígenas) e civilizatórias (dos povos africanos).Para seguir a orientação de minha orientadora Doutora em História, Professora Rosangela Ferreira, abordamos diversas leituras de textos ao decorrer do curso, principalmente sobre o negro no Brasil e o racismo nas escolas nacionais.Foram utilizadas ideias de alguns autores como SCHWARZ, L. M e CATARIM, C, lidos durante o curso de pós-graduação de Cultura Afro e Cultura Brasileira, mas o que me inspirou a escrever este artigo foi à indicação de que devemos separar este artigo, fazendo o diferencial dos outros, para torná-lo único.Neste artigo sobre os Conteúdos superficiais nos livros didáticos sobre a História da África há um resgate básico de ideias baseadas no livro do Historia Geral da África I, que me ajudou a mostrar o desenvolvimento do continente Africano, principalmente após a Segunda Guerra Mundial, porém ainda existem vestígios de não independência por causa de colonizações. Intervenções do ocidente em um país totalmente contra as colonizações, em suas particularidades políticas e sociais.
Segundo (FRANTZ, 2008), dizia que os negros se
diferenciavam através de classes e que suas características, mudando de acordo
com os seus conhecimentos. Na minha concepção, o principal questionamento de
Fanon era que, além das questões de identidade e do racismo, só poderíamos ter
conhecimento e crescimento numa sociedade a partir dos estudos, e que naquele
momento, não se chegava a países do continente africano.
Devido a nossa
colonização a visão do nosso continente sempre se relaciona com a visão
ocidental em relação ao outro, com nossos ídolos e homens de referência séria sempre
um intelectual ocidental, seguindo estes pensadores eurocentrista.
A historiadora Lilia
Moritz (SCHWARZ, 1993),faz várias
abordagens em relação aos negros libertos após a abolição e principalmente sobre e as diferenças de
classes e a relação aos indivíduos após o final da escravidão.
Após a abolição, a vida
dos negros continuou muito difícil. O estado brasileiro não se preparou em
oferecer condições para os ex- escravos pudessem ser integrados no mercado de
trabalho formal e assalariado muitos setores da elite brasileira continuavam
com o preconceito. (PESQUISA.COM, 25 março,2015).
Uma maneira muito mais
saudável de entender a sua identidade, que somos parte de ancestrais que foram
escravizados e que tinham uma cultura e uma história, assim como os europeus
existentes nos livros didáticos.
Atualmente temos
intelectuais dentro da área de Historia da África no Brasil, como MUNANGA, K, e
o historiador congolense Elikia M’Bokolo, presidente do Comitê Científico e
representante da UNESCO no Brasil, para o uso pedagógico da História geral da
África: Contribuições da História Geral da África a outra visão da África e de
suas Diásporas, mudando o olhar negativo com qual nos deparamos na educação,
podendo assim, aprimorar o nosso conceito com os intelectuais preparados para
isso.
Mudar uma sociedade não
é fácil, é preciso trabalhar e nos basear em alguns cidadãos que tentaram fazer
este papel dentro de um mundo totalmente preconceituoso. Conhecendo poucos
escritores do continente africano somente as personalidades é uma tragédia para
um país de maior parte da população negra, onde se deviam ministrar os
ensinamentos de intelectuais dentro dos núcleos educacionais.
Uma maneira eficaz de fazer as editoras
abordarem a história da África e da cultura afro-brasileira de maneira
estrutural nos livros didáticos é melhorar a produção e a distribuição de
materiais específicos do MEC (Ministério da Educação) para a formação de
professores sobre este tema.
Segundo Macaé, secretária da SECADI
(Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão) do
MEC, o governo já viabilizou a tradução de oito edições de livros da coleção
História Geral da África.
A coleção foi criada por mais de 350
especialistas de diversas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê
Científico Internacional formado por 39 intelectuais, sendo dois terços deles
africanos.
O MEC também fez cadernos temáticos ensinando
aos professores como usar a produção. No último ano, foram entregues os
cadernos voltados para a educação infantil.
Nossa cultura permite um vasto estudo sobre o
assunto, porém existem impasses, tanto da parte docente, quanto dos nossos
governantes, sendo assim, devemos mudar esta postura e começar a cobrar as
ferramentas didáticas relacionadas à formação do indivíduo.
Todo esse desinteresse
nos remete ao desconhecimento da verdadeira história da África e a real cultura
brasileira, colonização e citações de intelectuais neste artigo são basicamente
africanistas que trabalham no mesmo conceito e que não se assemelha a outros
trabalhos existentes.
Para (GÔES, 2000), na origem da vida estabelece-se apercepção do corpo próprio, enquanto
algo separado dos objetos e enquanto um
corpo que existe entre os corpos viventes.
Os conteúdos superficiais nos
livros didáticos e o ensino de história da África.
Para
este artigo foram utilizados dois livros didáticos, sendo um antes da aprovação
da Lei 10.639/03 e outro depois da mesma ser aprovada.
Os
livros utilizados são de órgãos públicos e podem ser utilizados como fontes de
pesquisas autorizadas para alunos e pesquisadores e doutores.
Primeiro
livro utilizado nesta pesquisa foi do historiador Gilberto Cotrim, livro cujo
título é: História Global (COTRIM, 2002), já o
segundo livro consultado foi dos históriadores Pedro Santiado,Célia Cerqueira e
Maria Aparecida, livro cujo título é: Por dentro da história volume III,(PEDRO SANTIAGO,
2012).
As
observações feitas foram idênticas, quanto ao número de páginas e aos temas
abordados, segundo Alda (MAZZOTTI,p 45 2001), os livros didáticos representam
uma grande parte do mercado editorial no brasileiro.
A
partir desta ideia só restou fazer a escolha dos livros de acordo com o tempo
de cada um, o primeiro 2002 e o outro 2012, foi perfeito para os
esclarecimentos da conclusão da pesquisa.
Os
métodos utilizados vão de encontro ao que aprendi durante o curso de
pós-graduação de Cultura Afro e Afro Brasileira, além das pesquisas feitas com
autores que comentaram os tipos de materiais utilizados para um método
educacional.
Para análise dos conteúdos é preciso ter
uma especialização dentro da área do conhecimento adequado, aplicando os
conteúdos corretamente com foco na conscientização, você educa e reeduca dentro
do conhecimento nas instituições com planos de aulas e propostas curriculares
mais fortes e amplos.
O final do século começa-se a criar um movimento
de originalidade no pensamento cientifico
brasileira relação às teorias raciais. A cópia direta de teorias europeias, a
inautencidadeda da produção acadêmica brasileira, passa a ser criticada. (SCHWARZ, 1993)
Justificativa
A razão da realização deste, foi a observação dos livros didáticos alimentado de temas europeus e com poucos conteúdos em relação a nossa verdadeira identidade, sabe-se mais de Portugal ou de outros países da Europa do que da nossa própria raiz, este assunto me perturbava quando queria diferenciar minhas aulas de história. (FREYRE, 2013).
Segundo Munanga,K (MUNANGA, p
53 2011), ainda
existem muitas barreiras para que se mude o olhar do ocidente em relação ao
continente africano, mas se o profissional da educação estiver preparado, tudo
pode ser feito dentro de uma democracia racial, assim aumentando as chances de
um futuro com mecanismo e fundamento maior.
O
interesse na pesquisa é bem vinda, pois mesmo antes de realizar a graduação,
sempre me interessei em citar sobre escravidão, além de elaborar projetos
dentro do núcleo escolar sobre o tema deste artigo, principalmente sobre o
racismo ou relacionado à História da África.
Este
artigo também poderá ser utilizado para futuros trabalhos acadêmico, sobre o
tema aqui abordado.
Problematização:
O maior problema deste é mostrar que mesmo depois da
aprovação da Lei 10.639/03 dando obrigatoriedade a instituição pública e
privada, ainda não está adequada para um endurecimento na lei e nas aplicações
dos conteúdos mostrado nas próprias ferramentas educacionais, uma delas é o
livro didático, (LAJOLO, p 01,1996).
Coleta de dados.
Na coleta de dados, foi observado
que o livro de Gilberto Cotrim, não continha nenhuma leita ou citação sobre o
continente africano, sendo chamado de história global, (COTRIM, 2002).
O segundo livro possuía (15) páginas
sendo 115 a 130, que comentam e citam sobre o continente de forma superficial.
Com um olhar superficial, não com
fonte investigativa sobre a verdadeira história.
(PEDRO SANTIAGO, CERQUERIA e APARECIDA,
2012).
Este
contexto histórico me auxiliou a separar parte deste artigo. Como não adianta
relacionar textos concordando com os outros historiadores, há a necessidade se
aprofundar na verdadeira história, com especialistas e estudiosos, apresentando
uma concepção.
concreta sobre a história da África e não resumir a história de um
continente como se ela tivesse uma só base e um só fundamento (ADICHIE,
2010).
As
coletas de dados e materiais foram livros didáticos de história de 2002, e 2012 antes
da Lei 10.639/03 e dez anos depois da aprovação.
Revisão
bibliográfica.
As
fontes de leituras de autores especialistas dentro da área de história da
África que mantém um olhar criterioso da História da Cultura da África, escritores
de origem africana entre eles (HAMPÂTÉ, 2003)
que trabalha a história oral, dando ênfase à cultura africana, descontruído os
antigos historiadores, que dizem que o atraso da história do continente é causado
por escrituras validando a história.
Outras
fontes que me inspiram a falar sobre os livros didáticos e suas didáticas, foi
Maria Auxiliadora, segundo a autora as propostas curriculares foram colocadas em
debate, particulamente frente as discussões de caráter psicológicos e pedagógicos,
sobre o papel do sujeto que aprende as novas formas de se compreender (SCHMIDTI ),
No meu
entendimento, a história pode criar novas formas de conhecimento, com novos
olhares e compreensão de acordo com a forma de aprendizagem.
Assim
consegui chegar ao tema deste artigo.
Os conteúdos superficiais nos
livros didáticos e o ensino de história da África.
Resultados.
Entender a África como
um todo não é a proposta deste artigo, mas sim os questionamentos políticos e
sociais que podem ser apresentados em um contexto ideológico sobre o continente
africano. Não por ser radical, mas para servir como ajuda aos educadores dentro
de um contexto que não condiz com a verdadeira história.
A formação de
professores é algo fundamental para o bom desenvolvimento da educação,
independente das temáticas presentes nas propostas curriculares que possam vir
a surgir. No que diz respeito às questões étnico-raciais, trata-se de um objeto
de estudo e de ensino que requer conhecimentos específicos e aprofundados, uma
vez que, caso o professor não seja preparado para trabalhar com estas questões,
corre o risco de possibilitar o desenvolvimento de posturas racistas e
preconceituosas para com alunos, reproduzindo sistematicamente valores não
coerentes com os princípios pedagógicos e científicos.
concreta sobre a história da África e não resumir a história de um
continente como se ela tivesse uma só base e um só fundamento (ADICHIE,
2010).
As
coletas de dados e materiais foram livros didáticos de história de 2002, e 2012 antes
da Lei 10.639/03 e dez anos depois da aprovação.
Fazer comparações e
dizer que no continente Africano só existe a história do Egito, como presenciei
no livro (COTRIM,
2002) não é entender a
verdadeira história da África.
O continente africano
possui uma imensa riqueza cultural e estas informações não estão sendo passadas
corretamente pelos educadores mesmo depois de 11 anos da aprovação da Lei
1369/03, a qual afirma que, dentro dos conteúdos escolares, a história da
África teria que ser obrigatória.
Ajudaria muito os
conhecimentos e combateria o racismo e o perigo de uma única história (ADICHIE, 2010) mostrando que o pessimismo em relação ao
continente africano é uma construção totalmente eurocentrica.
A meu ver, o que isto demostra é como somos
impressionáveis e vulneráveis em face de uma história, principalmente quando
somos criança porque tudo que eu havia lido eram livros de quase os personagens
eram estrangeiros (ADICHIE, 2010)
Os resultados apareceram de acordo com
os trabalhos feitos, mas para este artigo foram feitas pesquisas que foram
aceitas de bom grado, pelo fato de que a importância deste artigo é
definitivamente apoiada, pelos próprios intelectuais da área da cultura da África.
Considerações finais.
A
identificação em fazer este artigo foi à observação dos livros didáticos,
alimentado de temas europeus e com poucos conteúdos em relação a nossa
verdadeira identidade, sabe-se mais de Portugal ou de outros pais da Europa do
que de nossa própria raiz, este assunto me perturbava quando queria diferenciar
minhas aulas de história, principalmente em relação à história do Brasil, esta
foi minha razão em insistir neste artigo.
O
interesse surgiu mesmo antes de a graduação ser realizada, como havia
mencionado anteriormente, sempre havendo interesse em falar sobre escravidão,
além de já elaborar projetos dentro do núcleo escolar sobre o racismo, além de
vários tipos de preconceitos relacionados
à História África, assim foi se criando vários tipos de pensamentos
principalmente um diferencial para o artigo.
Estes
trabalhos podem ser relevantes aos futuros trabalhos acadêmicos sobre o tema
abordado e sobre a relação de autores aqui mencionados, principalmente aos
estudantes de história da África, além do trabalho dentro das universidades
sobre o tema.
Para
os profissionais da educação, será bem vindo com a pesquisa de escritores que
foram mencionados e estudados durante o curso de História da África, sem dizer
que ainda há um déficit de conhecimento imenso sobre o continente e poucos
profissionais para a exploração dos conteúdos para serem abordados em sala de
aula, sem citar os debates contra o racismo e o preconceito racial.
Dentro de uma esfera social este artigo vai
ser muito relevante, pois vivemos dentro de uma sociedade com índices de
preconceito racial e social altíssimos segundo fonte de pesquisa do IBGE, mas
mesmo assim o racismo atinge uma boa parte da sociedade que são de maioria
negra, mesmo vivendo em um país que cerca de 80% da população é de maioria
miscigenada.
Ainda
existem historiadores que não tem o conhecimento da obrigatoriedade da Lei
10.639 e não são inseridos nos projetos e nos planos de aula, a partir deste
trabalho conseguiremos mostrar que as intenções dos educadores são as melhores,
mas ainda faltam conteúdos e esclarecimento sobre os temas abordados nos livros
didáticos sobre a história da África.
Ainda
vemos que mesmo com as melhoras educacionais nos parâmetros da LDB, os livros didáticos,
ainda estão se adequando vagarosamente, e com objetivo de programar um futuro de
combate ao racismo com o verdadeiro conhecimento da história do continente
africano.
Nas
primeiras observações consegui identificar que os livros ainda não continham a
obrigatoriedade de se ter o conteúdo de mais páginas em relação ao continente
devido ser publicado antes da lei e ter validade de três anos.
Ainda
teremos uma disciplina pautada na historia da África, como as demais, ciências,
matemática, português, como se encontram nas universidades brasileiras.
Um
pensamento em que ainda chegamos a tal intenção só dependendo do conhecimento
de nossos educadores.
Fabiano
Correia de Araújo.
Fabiano.turco@hotmail.com
Orientadoras
Professora
Doutora Rosangela Ferreira.
rosangelaferreira@aedu.com
Mestre
Marcia Eliane Sniesko.
marcia.sniesko@aedu.com
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