Introdução.
Este projeto esta
interligado a [1]Lie
10639/03 sobre África na sala de aula, com a informação da identidade é arte,
dando ênfase e compartilhando à ação contra o racismo nas escolas Estaduais.
A arte é vista por todos os
lados com diferentes olhares dentro de uma esfera universal desde colonização
de nossas raízes,
Historicamente, construímos uma identidade e
passamos a viver sobre uma arte colonizada e composta por diversos olhares preconceituosos
até o ano de [2](1922).
Basicamente neste ano foi onde,
conseguimos começar a mostrar algo novo em relação ao nosso país uma citação e criação
de identidade.
A partir dos movimentos
sociais indicados na década de 70 a arte negra passou a ser reconhecida mesmo
sendo copias americanas, com dança e com piadinhas racistas pelos humoristas em
relação ao negro.
A dança foi a que mais
ganhou destaque e vários artistas americanos como Michel Jackson, James Brown,
mostravam com força que a sua identidade ganhassem valores culturais onde brancos
e negros se misturavam dando continuidade a uma serie conhecimento em relação ao
negro, principalmente ao [3]movimento
negritude.
A arte brasileira e os costumes passaram a se
desenvolver e a serem reconhecidos através de movimentos onde os negros se
identificavam principalmente dentro de um país onde a maior parte da sociedade
era negra.
A partir de 1988, as crenças
e diversidades dentro da cultura africana passaram a ser estabilizar e a se
destacar num contexto dentro da Arte contemporânea.
Comentários
Recentemente na avenida
paulista aconteceu uma manifestação contras as chapinhas e a favor da [4]verdadeira
identidade negra, esta relação e muito parecida com o contexto de (1922) por
ser tratar de um movimento contra os capitalistas principalmente contras uma
identidade euro centrista, dando uma ideia de se manter a uma nova identidade.
Objetivo.
O objetivo deste projeto e [5]entusiasmar
a criatividade dos alunos sobre a sua verdadeira identidade combatendo o pré -
conceito sobre suas verdadeiras etnias e principalmente o racismo, usando com
um foco principal a arte musical.
Sendo assim conseguiremos trabalhar
a auto -estima dos alunos das escolas publicas em relação a sua própria
identidade e sua aceitação dentro do seu próprio cotidiano.
Aplicação.
Os professores terão que
escolher (6) alunas de cada sala, elas terão que estar vestidas com camisetas pretas
e calças jeans, além disso, terão que escolher mais (3) alunos também de cada
sala eles vão utilizar camisetas brancas e calças jeans para finalização do
musical.
A música será o poema de:
Victoria Santa Cruz. Gritou-Me de Negra!
Os ensaios e as apresentações
ficaram a critério dos professores e da própria coordenação.
.Resultados serão muitos
bons! Por que a arte nunca deixa a
desejar na nossa sociedade.
Poema:
Victoria Santa Cruz Me gritou de Negra!
Tinha sete anos apenas,
apenas sete anos,
Que sete anos!
Não chegava nem a cinco!
De repente umas vozes na rua
me gritaram Negra!
Negra! Negra! Negra! Negra! Negra! Negra! Negra!
"Por acaso sou negra?" – me disse sim.
SIM!
"Que coisa é ser negra?"
Negra!
E eu não sabia a triste verdade que aquilo
escondia.
Negra!
E me senti negra,
Negra!
Como eles diziam
Negra!
E retrocedi
Negra!
Como eles queriam
Negra!
E odiei meus cabelos e meus lábios grossos
e mirei apenada minha carne tostada
E retrocedi
Negra!
E retrocedi . . .
Negra! Negra! Negra! Negra!
Negra! Negra! Neeegra!
Negra! Negra! Negra! Negra!
Negra! Negra! Negra! Negra!
E passava o tempo,
e sempre amargurada
Continuava levando nas minhas costas
minha pesada carga
E como pesava!...
Alisei o cabelo,
Passei pó na cara,
e entre minhas entranhas sempre ressoava a mesma
palavra
Negra! Negra! Negra! Negra!
Negra! Negra! Neeegra!
Até que um dia que retrocedia , retrocedia e que
ia cair
Negra! Negra! Negra! Negra!
Negra! Negra! Negra! Negra!
Negra! Negra! Negra! Negra!
Negra! Negra! Negra!
E daí?
E daí?
Negra!
Sim
Negra!
Sou
Negra!
Negra
Negra!
Negra sou
Negra!
Sim
Negra!
Sou
Negra!
Negra
Negra!
Negra sou
De hoje em diante não quero
alisar meu cabelo
Não quero
E vou rir daqueles,
que por evitar – segundo eles –
que por evitar-nos algum disabor
Chamam aos negros de gente de cor
E de que cor!
NEGRA
E como soa lindo!
NEGRO
E que ritmo tem!
Negro Negro Negro Negro
Negro Negro Negro Negro
Afinal
Afinal compreendi
AFINAL
Já não retrocedo
AFINAL
E avanço segura
AFINAL
Avanço e espero
AFINAL
E bendigo aos céus porque quis Deus
que negro azeviche fosse minha cor
E já compreendi.
Minhas palavras
A
arte é divina!
Somos feitos através dela
com amor, nascemos partir da mesma com o parto, somos criado pela arte da criação,
estudamos e pensamos por causa disto, acompanhamos tudo pela contemporaneidade que esta ao nosso redor, chegamos à maturidade
pelo mesmo, observamos o que acontece e nos mostra um mundo abstrato um conhecimento
e a maneira de pensar nu tudo. Uma vida que ilumina em modelos cubistas, dando ideias
imagináveis para chegarmos num mundo gótico.
A
arte e vida!
O Resultado será muito bom! Por que a arte nunca deixa a desejar.
Bibliografia.
FRANTZ,
F. 1. Pele negra mascaras brancas. São Paulo: Edufba, 2008.
GÔES,
M. C. R. D. A formação do individuo nas relaçãoes sociais contribuição
teorica Lev Vigtski e Plene Janet. Educação e sociedade, Camapinas ,
v. XXI, n. 71, p. 117, 2000.
HERNANDEZ.,
L. L. África na sala de aula. São Paulo: [s.n.], 2006.
IBGE.
Miscigenação no Brail., ago. 2010.
MONDARDO.,
M. L. IDENTIDADES TERRITORIAIS E GLOBALIZAÇÃO, Mato Groso do Sul, p. 7.
TORRES,
F. R. A Estéticas da sensibilidade nas diretrizes curriculares nacionais. Contempôraneidade.,
São Paulo, 01 dez. 2011. 31.
[1] Lei
10,639 em 9 de janeiro de 2003,altera a Lei 9,394 de 20 de dezembro de 1996.
[2] A
Semana de Arte Moderna, também chamada de Semana de 22, ocorreu em São Paulo no ano de 1922, entre os dias 11 a 18 de fevereiro, no Teatro Municipal da
cidade.
[5] TORRES, F. R. A
Estéticas da sensibilidade nas diretrizes curriculares nacionais. Contempôraneidade.,
São Paulo, 01 dez. 2011. 31.
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