Autores e artistas que ainda estão presente na história do Brasil, alem de terem sido verdadeiros reconhecedores da cultura africana

Artur Pereira.


Começou a trabalhar muito cedo para ajudar no sustento da grande família (pai, mãe e sete irmãos). Exerceu as atividades de lavrador, carvoeiro, pedreiro e carpinteiro, antes de descobrir o talento para a escultura. Rapazinho modelava bichinhos de barro para presépio, secos ao sol.
Das figurinhas de barro à imagem isolada, grande, esculpida em madeira, o passo já foi maior, pela diferente natureza dos materiais. O alisamento e a manipulação, característicos da modelagem em barro teriam talvez concorrido para conferir às suas figuras a aparência curvilínea que têm a sua lisura polida. Seguiu esculpindo peças isoladas, frequentemente pintadas, até que, em 1968, passou para os grupos.
 As figuras passaram a ser esculpidas pelo artista diretamente em monoblocos de cedro. Animais, homens, e aves nunca são tratados à parte, para encaixe posterior na peça, e sim levantado um a um da matéria indivisa.






Chico Tabibuia.


O escultor Chico Tabibuia[1], ou Francisco Moraes da Silva, nasceu em 1936 no município de Silva Jardim, e viveu em Cabo Frio por muitos anos. Em 1982, realizou sua primeira exposição individual de esculturas em madeira, no Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro.

Seu nome foi reconhecido internacionalmente por representar a arte popular brasileira em mostras no Japão, Estados Unidos, Itália, França e Espanha. Desde menino frequentou terreiros de umbanda e tornou-se conhecedor das religiões africanas. A entidade conhecida como Exu foi das principais figuras retratadas em sua arte.


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