Isabel Mendes da Cunha

Isabel Mendes da Cunha.

Izabel Mendes da Cunha nasceu na Fazenda Córrego novo município mineiro de Itinga, no dia 3 de agosto de 1924. Mudou-se ainda jovem para Santana do Araçuaí, hoje município de Ponto dos Volantes, Vale do Jequitinhonha-MG, onde mora com sua filha.
Desde a infância, dona Izabel já criava pequenas figuras de barro, imitando sua mãe que era louceira (paneleira, como é chamado na região do Vale do Jequitinhonha) e se dedicava à produção de cerâmica utilitária. Quando adulta, seguiu os passos de sua mãe e começou também a fazer peças utilitárias com o barro, as quais vendiam nas feiras da região.
Dona Isabel ficou viúva, e desde então, para ajudar no sustento dos filhos, começou a modelar outros tipos de peças, como animais e bonecas de barro. No início suas figuras consistiam de cavaleiros, bois, aves e pequenos presépios, todos feitos com barro vermelho e pintados com barro branco. No início da década de 70.






Manuel Fontoura.


Manuel Fontoura, nascido no município de Águas Belas, PE, faleceu em 1976. Talvez integrasse de início a comunidade dos Fulniô, índios aculturados de Águas Belas, Pernambuco, mas fez sempre grande mistério sobre suas origens e filiação: “Não conheci ninguém, nasci só.” Mestiço, de aparência cafuza, cresceu numa fazenda em Garanhuns.

 Desde menino, fazia objetos de barro e dos mais inusitados materiais, como a barba-de-bode e mandioca linheira.

Anos mais tarde, dá notícia de si em Caruaru, “tirando peça de barro com Vitalino”. Mas a sua grande produção foi feita à base de madeira e folha-de-flandres. Declarava as peças de barro “mortas”, porque “não se faz um lutador de espada de barro, não se faz uma engenhoca, engrenagem a vapor pra trabalhar no vento. Gosto de peça que bula, peça valente, peça braba. Peça manual”.





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